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FEDERAL

Sped – Publicada a versão 5.0.0 do PVA EFD ICMS IPI

Conforme o portal do Sped, está disponível a versão 5.0.0 do PVA EFD ICMS IPI, com as alterações do leiaute válido a partir de janeiro de 2025.

A versão 4.0.7 poderá ser utilizada para transmissão dos arquivos da EFD até 31/12/2024 e a partir de 1º de janeiro de 2025, somente a versão 5.0.0 estará ativa.

Fonte: Sped

 

Receita Federal vai contra a possibilidade de exclusão do ICMS destacado em nota fiscal da base do PIS pelo substituto tributário

Através da publicação da Solução de Consulta SRRF04 n. 4.048/2024, a Receita Federal esclareceu que o valor do ICMS auferido pela pessoa jurídica na condição de substituto tributário pode ser excluído da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, tanto no regime de apuração cumulativa quanto no regime de apuração não cumulativa, desde que destacado em nota fiscal.

Contudo, explica que esta possibilidade de exclusão somente se aplica ao valor do ICMS auferido pela pessoa jurídica na condição de substituto tributário, não alcançando o valor do ICMS auferido pela pessoa jurídica na condição de contribuinte do imposto.

Ao final, a Receita Federal reforçou que tal exclusão somente pode ser aproveitada pelo substituto tributário, não servindo, em qualquer hipótese, ao substituído na obrigação tributária correlata.

Fonte: Contábeis

 

Receita Federal abre consulta pública sobre a alteração da IN RFB 2.161/2023, que regulamenta o registro das transações controladas de commodities e transfer pricing

Conforme o portal da Receita Federal, uma nova consulta pública foi aberta para tratar sobre a alteração da IN RFB 2.161/2023, que regulamenta o registro das transações controladas de commodities e transfer pricing.

Os participantes deverão indicar expressamente se concordam ou não com a minuta de Instrução Normativa n. 2.161/2023 e indicar se existem questões específicas do nosso ordenamento jurídico que exigiriam mais considerações na Instrução Normativa. Também poderão propor melhorias na redação vigente da Instrução Normativa e avaliar a importância na inclusão de exemplos na regulamentação e em quais situações específicas serão aplicadas.

As sugestões poderão ser enviadas até o dia 11/12/2024.

Fonte: Portal da Receita Federal

 

Governo Federal prorroga a Medida Provisória que instituiu o adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

Conforme a publicação do Ato CN n. 117/2024, está prorrogado pelo prazo de 60 dias, o prazo de vigência da Medida Provisória n. 1.262/2024, cujas disposições entrarão em vigor a partir de 01/01/2025, que instituiu o adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), com a finalidade de estabelecer tributação mínima efetiva de 15% no processo de adaptação da legislação brasileira às Regras Globais Contra a Erosão da Base Tributária – Regras GloBE.

Fonte: Diário Oficial da União

 

CCJ aprova programa para facilitar pagamento de débitos não tributários – PL 953/2021

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou no dia 27/11/2024 o projeto de lei que institui o Programa de Regularização de Débitos não Tributários (PRD). O PL 953/2021 recebeu um substitutivo e deverá passar por mais uma etapa de votação no colegiado.

O projeto visa oferecer condições diferenciadas para o refinanciamento de débitos de contribuintes com autarquias, fundações públicas federais e a Procuradoria-Geral Federal (PGF), incluindo descontos sobre juros e multas de mora, além de prazos mais amplos para quitação. Pessoas físicas e jurídicas, sejam públicas ou privadas, incluindo aquelas em recuperação judicial, poderão aderir ao programa, que também permite às autarquias, fundações e à PGF criarem versões próprias do PRD, reunindo todos os débitos em nome do devedor.

Fonte: Portal do Senado

 


ESTADUAL

SP – Divulgada a base de cálculo da substituição tributária de materiais elétricos – Portaria SRE n. 86/2024

Conforme a publicação da Portaria SRE n. 86/2024, foram divulgados os valores da base de cálculo da substituição tributária nas saídas de materiais elétricos indicados no Anexo XXI da Portaria CAT n. 68/2019, para utilização no período de 01/01/2025 a 30/09/2027, ficando revogada, a partir de 01/01/2025, a Portaria SRE n. 26/2022, que tratava sobre o assunto.

Fonte: Sefaz/SP

 

RJ – Alterados os procedimentos relacionados a restituição do indébito tributário – Resolução Sefaz n. 731/2024

Conforme a publicação da Resolução Sefaz n. 731/2024, que dispõe sobre a restituição do indébito tributário. Dessa maneira, o pedido de restituição de indébito de ICMS será apresentado, por meio de processo eletrônico autuado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), no qual, deverá ser direcionado à Auditoria Fiscal Regional unidade de cadastro do contribuinte ou, quando solicitado por pessoa física ou pessoa jurídica não inscrita no CAD-ICMS, à Auditoria Fiscal Regional de cadastro da circunscrição do seu domicílio.

Nos casos em que o requerente não possuir inscrição no CAD-ICMS e for domiciliado fora do Estado do Rio de Janeiro, o pedido deverá ser direcionado à Auditoria Fiscal Regional de cadastro do destinatário da operação que gerou o indébito, e por ela analisado, ainda que o respectivo documento fiscal tenha sido cancelado.

Houve também mudanças significativas nos limites e parcelamentos para a restituição de valores do ICMS pagos indevidamente no Estado do Rio de Janeiro.

Dessa maneira, valores de até 700.000 UFIR-RJ (R$ 3.176.110,00) poderão ser pagos de forma integral e imediata, enquanto valores que sejam superiores poderão ser parcelados em 24x, 48x, 72x, 96x e 120x (escalonados conforme o valor do pedido de restituição). Anteriormente, o valor limite era de até 100.000 UFIR-RJ (R$ 453.730,00).

As novas regras para a restituição do ICMS (crédito ou em dinheiro) estão detalhadas no artigo 11 da Resolução SEFAZ nº 191/2017 e já estão em vigor desde sua publicação, 28/11/2024.

Fonte: Sefaz/RJ

 

PB – Estado possibilita o pagamento em 2 parcelas do ICMS relativo a dezembro de 2024 – Decreto n. 45.882/2024

Conforme a publicação do Decreto n. 45.882/2024, o pagamento do ICMS NORMAL, relativo às operações e às prestações efetuadas em dezembro de 2024, poderá ser dividido, mediante requerimento da parte interessada, em 2 parcelas da seguinte forma:

  • Até 15/01/2024, o valor mínimo equivalente a 50% do ICMS devido;
  • O saldo remanescente, em parcela única até 17/02/2025.

O requerimento deverá ser realizado, individualmente, pelo contribuinte ou seu representante legal e dirigido ao chefe da repartição preparadora de seu domicílio fiscal dentro do prazo previsto e, optando por essa forma de pagamento, ficará obrigado a antecipar a entrega da EFD para o dia 09/01/2025.

Fonte: Sefaz/PB

 


NOTÍCIAS

Receita impede exclusão do ICMS-ST de cálculo do PIS/Cofins

A recente posição da Receita Federal em relação ao ICMS-ST (substituição tributária) como base de cálculo do PIS e da Cofins tem gerado controvérsia por não alinhar-se ao entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em decisão unânime (Tema 1125), o STJ decidiu que o ICMS-ST, por não configurar faturamento, não deve compor a base das contribuições. Contudo, as soluções de consulta n. 4046, 4047 e 4048 de 2024 reafirmaram o entendimento anterior do Fisco, que limita a exclusão ao substituto tributário, negando o direito ao substituído.

O STJ fundamentou sua decisão no precedente do Tema 69 do STF, que determinou a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, argumentando que o tributo é transitório no caixa das empresas e não representa faturamento. A lógica foi estendida ao ICMS-ST, que é recolhido antecipadamente na cadeia produtiva, logo, beneficiando empresas substituídas, como atacadistas e pequenos comerciantes, equiparando-as aos substitutos tributários no direito de exclusão.

Fonte: Valor Econômico

 

Regras para Imposto Seletivo dividem participantes de debate na CCJ

A última semana de audiências públicas sobre a regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024), o debate que foi realizado no dia 25/11/2026 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) evidenciou divergências entre os participantes. Especialistas e representantes de diversos grupos defenderam a implementação do Imposto Seletivo como forma de desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Por outro lado, representantes dos setores impactados criticaram o tributo, questionando seus critérios e alegando que seu propósito principal é aumentar a arrecadação. Entre os itens em discussão estavam tabaco, bebidas alcoólicas, armas, apostas on-line, alimentos ultraprocessados e minérios, o debate sobre Imposto Seletivo foi presidido pelos senadores Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto, e pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), consecutivamente.

Fonte: Portal do Senado

 

MP 1.262/2024 tem pouca margem para flexibilização no Congresso

A Medida Provisória 1262/2024, que estabelece uma tributação mínima de 15% sobre a renda de multinacionais com receita anual superior a €750 milhões, enfrenta pouca possibilidade de flexibilização no Congresso Nacional. Essa avaliação foi feita pela subsecretária de Tributação e Contencioso da Receita Federal durante o evento Diálogos Tributários, promovido pelo JOTA no dia 26/11/2024.

O objetivo, segundo a subsecretaria é implementar no Brasil um imposto mínimo global que seja compatível com as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), evitando problemas semelhantes aos países onde os modelos adotados se distanciaram do Pilar 2 da OCDE.

Fonte: JOTA

 


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FEDERAL

Instituída nova versão da Declaração de Informações de Meios de Pagamentos (Dimp)

Conforme as publicações dos Ato Cotepe/ICMS n. 157/2024 e do Ato Cotepe/ICMS n. 158/2024, está instituída a versão 10 da Declaração de Informações de Meios de Pagamentos – Dimp – e o Histórico de Alterações Dimp, bem como o Resumo de Compartilhado de Arquivos Dimp (RCAD), para a versão 5.

Esclarecemos que a Dimp tem por objetivo recepcionar as informações prestadas por instituições e intermediadores financeiros e de pagamento, integrantes ou não do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), relativas às transações com cartões de débito, crédito, de loja (private label), transferência de recursos, transações eletrônicas do Sistema de Pagamento Instantâneo e demais instrumentos de pagamento eletrônicos.

Fonte: Normas da Receita Federal

 


TRIBUNAIS SUPERIORES (STF/STJ):

STJ – Tribunal mantém decisão contra tributação de Stock Options

O Superior Tribunal de Justiça decidiu manter a decisão contra tributação de stock Options, a 1ª Seção negou o recurso da União e manteve o entendimento que impede a incidência de Imposto de Renda (com alíquota de até 27,5% na compra dos papéis). No julgamento que foi realizado em setembro, os ministros entenderam que a natureza jurídica dos acordos é mercantil e não remuneratória, logo, a cobrança só ocorrerá depois, na venda das ações, se houver acréscimo patrimonial.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) manteve o argumento de que os planos têm natureza remuneratória, devendo ocorrer a tributação tanto na compra quanto na alienação das ações (se houver ganho de capital). Contudo, o recurso da PGFN não foi sequer debatido em sessão realizada e foi rejeitado por unanimidade. Como o assunto é julgado em recurso repetitivo, a decisão deve ser seguida pelas demais instâncias do Judiciário (REsp 2069644 e REsp 2074564).

Fonte: Valor Econômico

 

STF – Devolução de valores da Tese do Século na conta de luz vai a plenário virtual

O STF programou no plenário virtual a análise da ADI 7324, que aborda se as distribuidoras devem transferir integralmente aos consumidores, por meio de redução tarifária, os valores recebidos em razão da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins. Contudo, o julgamento já está suspenso por pedido de vista do Ministro Luís Roberto Barroso.

No caso em tela, as concessionárias de distribuição de energia elétrica buscam a declaração de inconstitucionalidade da Lei n.14.385/2022, que alterou parte da Lei 9.427/1996.

Até o momento, existe uma maioria de votos a favor da constitucionalidade da Lei n. 14.385/2022, com 6 a 0 para autorizar a redução das tarifas após essas devoluções. Todavia, o placar está indefinido em relação à prescrição, ou seja, qual o período será abrangido pela decisão: 10 anos (quatro votos) ou 5 anos (dois votos).

Fonte: JOTA

 

STJ – Tribunal mantém incidência de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins sobre descontos do PERT

A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça confirmou a decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que determinou a incidência de tributos sobre os descontos do Programa Especial de Regularização Tributária (PERT), incluindo o IRPJ, a CSLL, o PIS e a Cofins.

O recurso apresentado pela empresa não foi integralmente analisado, pois a Turma decidiu não conhecer parte dele, mantendo, assim, o entendimento do tribunal de segunda instância.

Apenas uma questão foi admitida, resultando no afastamento da multa de 2% sobre o valor da causa, prevista no Código de Processo Civil, aplicada pela apresentação de embargos de declaração considerados protelatórios.

Fonte: Contábeis

 


ESTADUAL

MA – Estado majora alíquota modal do ICMS para o ano de 2025 e altera disposições sobre o FECOEP

Através da publicação da Lei n. 12.426/2024 o estado do Maranhão majorou a alíquota geral do ICMS de 22% para 23% e, considerando o princípio da anterioridade nonagesimal, os efeitos da lei serão plenos a partir do dia 23/02/2025.

Também foram incluídas as seguintes mercadorias na lista sujeita ao adicional de 2% na alíquota do ICMS para destinação ao FUMACOP (Fundo Maranhense de Combate à Pobreza):

  • Veículo automotor com valor venal acima de R$ 150.000,00, exceto aquele adquirido para a prestação do serviço de taxi;
  • Motocicletas com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 250 cm³, classificadas na NCM 8711;
  • Saco plástico, classificado na NCM 3923.2;
  • Copo plástico descartável, classificado NCM 3924.10.00;
  • Canudo plástico descartável, classificado na NCM 3917.3229.

Fonte: Sefaz/MA

 


NOTÍCIAS

Sped – Publicação da Versão 10.0.15 do Programa da ECF

Está disponível a versão 10.0.15 do Programa da ECF válida para o ano-calendário 2023 e situações especiais de 2024, e para os anos anteriores.

Ela deve ser utilizada para transmissões de arquivos da ECF referentes ao ano-calendário 2023 e situações especiais de 2024 (leiaute 10), também deve ser utilizada para transmissão de ECF referentes a anos-calendário anteriores (leiautes 1 a 9), sejam elas originais ou retificadoras.

Conforme a publicação, as instruções referentes ao leiaute 10 constam no Manual da ECF e no arquivo de Tabelas Dinâmicas, disponíveis no portal do Sped.

Fonte: Portal do Sped

 

DIRBI – Contribuintes declararam ter usufruído mais de R$ 97,7 bilhões até agosto

A Receita Federal informou que até 29 de outubro, 54,9 mil contribuintes que utilizam créditos tributários decorrentes de benefícios fiscais declararam ter usufruído R$ 97,7 bilhões (referentes ao período de janeiro a agosto). Seguem os setores com os maiores valores declarados:

  • Adubos e Fertilizantes: 15 bilhões
  • Desoneração da Folha: 12,2 bilhões
  • Defensivos Agropecuários: 10,8 bilhões
  • PERSE: 9,7 bilhões

Fonte: Portal da Receita Federal

 

Primeira ação contra a reforma tributária é protocolada no STF

O Partido Verde (PV) ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), com pedido de urgência, no STF, contestando a reforma tributária prevista na Emenda Constitucional nº 132/2023. A ação questiona especificamente um artigo relacionado a incentivos fiscais para agrotóxicos, sendo a primeira iniciativa judicial contra aspectos da reforma e o ministro Edson Fachin foi designado como relator.

O partido alega que são inconstitucionais as cláusulas primeira e terceira do Convênio nº 100/97 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que prevê uma redução de 60% na base de cálculo do ICMS, bem como o artigo 9º, parágrafo 1º, inciso XI, da EC 132/2023, ambos estabelecendo benefícios fiscais para produtos agrotóxicos.

O principal argumento é que com os benefícios, as normas acabam estimulando o uso excessivo de agrotóxicos proibidos em diversos países, o que acaba violando “diversos preceitos fundamentais”.

Fonte: Valor Econômico

 

TRF-3 reduz PIS e Cofins sobre rendimentos obtidos com créditos de descarbonização

Os contribuintes obtiveram uma decisão favorável no TRF-3 sobre a tributação dos rendimentos gerados pela venda de créditos de descarbonização (CBIOs). A decisão foi unânime e determinou que esses valores devem ser classificados como receita financeira, e não como receita bruta, o que resulta em menor incidência de PIS e Cofins.

No recurso,  o contribuinte sustentou que os valores obtidos com a venda de CBIOs não devem ser tratadas como “receitas decorrentes da prática das operações típicas, previstas em seu objeto social”, mas como “receitas financeiras”, já que são comercializados no mercado de capitais e considerados ativos financeiros pela Resolução CVM nº 175/2022 e pelo Decreto nº 11.075/2022.

A notícia ressalta que essa é a primeira decisão de segunda instância conhecida com esse entendimento.

Fonte: Valor Econômico

 

Imposto mínimo de 15% sobre multinacionais preocupa empresários

O governo busca instituir a cobrança do adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para multinacionais sediadas no Brasil e, conforme a notícia, isso tem preocupado os parlamentares ligados aos grupos empresariais.

As serão aplicáveis aos grupos com receitas anuais superiores a 750 milhões de euros e buscam combater o chamado “planejamento tributário agressivo” para evitar perda de arrecadação.

A expectativa é arrecadar até R$ 7,3 bilhões em 2027. No entanto, deputados que fazem parte da Frente Parlamento do Empreendedorismo, alertam que a proposta pode gerar desvantagens competitivas para grupos nacionais, que já enfrentam uma carga tributária mais alta que o mínimo global de 15%.

Fonte: InfoMoney

 

Tecnologia de ponta vai facilitar o dia a dia do contribuinte com portal único de atendimento e split payment

Em webinar promovido pela Exame, Daniel Loria, diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, explicou que, além da discussão que ocorre no Congresso Nacional sobre a regulamentação da reforma, técnicos do Governo Federal, estados, municípios e da iniciativa privada trabalham em inovações tecnológicas que prometem simplificar e automatizar a relação entre contribuintes e a administração tributária.

Entre as principais iniciativas está a introdução de documentos fiscais eletrônicos integrados, que facilitarão o registro e o acompanhamento de transações comerciais. Além disso, o sistema de apuração pré-preenchida será uma inovação para os contribuintes, permitindo maior precisão no cálculo de tributos e reduzindo a necessidade de ajustes posteriores.

Fonte: Fenacon

 


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FEDERAL

Aprovado o leiaute do Programa Gerador da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (PGD Dirf 2025)

Conforme a publicação do Ato Declaratório Executivo Cofins n. 35/2024, fica aprovado o leiaute da DIRF 2025, que contém campos, registros e arquivos da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte das informações ao ano calendário de 2024. Também fica definido que o prazo para entrega será dia 28/02/2025.

A importação de dados pelo PGD DIRF 2025 deve ser efetuada em observância ao leiaute do arquivo constante do Anexo Único deste Ato Declaratório.

Fonte: Normas da Receita Federal

 

Receita Federal lança manual para os contribuintes sobre a nova legislação do JCP

O manual faz parte do movimento da fiscalização da Receita Federal de auxiliar o cumprimento das obrigações tributárias por meio de orientações aos contribuintes, dessa forma, tentando reduzir os litígios.

No Manual constam orientações e informações relativas ao entendimento da fiscalização sobre as alterações promovidas pela Lei n. 14.789/2023, na redação da Lei n. 9.249/1995, especialmente acerca da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio na apuração das bases de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Ressaltamos, que o conteúdo está organizado em perguntas e respostas.

Fonte: Portal da Receita Federal

 

Receita Federal estabelece normas complementares ao Receita de Consenso

Conforme a publicação da Portaria Sutri n. 72/2024, a Receita Federal estabeleceu novas normas à implementação da Receita de Consenso, o qual tem por objetivo evitar que conflitos acerca da qualificação de fatos tributários ou aduaneiros relacionados à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) tornem-se judicializados. Alguns pontos abrangidos são:

  • A estrutura administrativa do Centro de Prevenção e Solução de Conflitos Tributários e Aduaneiros (Cecat);
  • A formalização do requerimento para ingresso no Receita de Consenso;

A portaria entra em vigor na data de sua publicação, 18/11/2024.

Fonte: Normas da Receita Federal

 


TRIBUNAIS SUPERIORES (STF/STJ):

STJ – Tribunal decide excluir Difal do ICMS da base do PIS e da Cofins

A 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por decisão unânime no REsp 2128785/RS, excluiu o diferencial de alíquota (DIFAL) de ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. Dessa maneira, fica em uníssono o entendimento com o Tema 69 do STF, que em 2017 decidiu que o ICMS não compõe a base de cálculo dessas contribuições, por não se tratar de receita do contribuinte, mas de valores que são apenas transitórios e destinados aos cofres públicos.

A ministra Regina Helena Costa, relatora do REsp 2128785/RS, enfatizou que o caso do DIFAL de ICMS é um desdobramento do Tema 69, sendo aplicável o entendimento já consolidado pelo STF:

“Este é um tema inédito e é a primeira vez que o tribunal está se pronunciando sobre isso, afirmando o direito de não inclusão do DIFAL de ICMS nas bases de cálculo do PIS e da Cofins”, destacou a ministra.

Fonte: JOTA

 

STJ – ISS compõe base de cálculo do IRPJ e da CSLL quando apurados por regime do lucro presumido

A Primeira Seção do STJ, ao analisar o Tema 1.240 dos recursos repetitivos, decidiu que o ISS deve compor a base de cálculo do IRPJ e da CSLL no regime de lucro presumido.

O ministro relator esclareceu que, no regime de lucro real, a base de cálculo dos tributos é o lucro contábil, ajustado por deduções e adições permitidas por lei, sendo o ISS tratado como despesa dedutível. Por outro lado, no regime de lucro presumido, a base de cálculo é determinada pela aplicação de um percentual sobre a receita bruta, sem permitir deduções, o que simplifica a apuração.

Logo, se o contribuinte deseja considerar custos ou despesas, deve optar pelo regime de lucro real. Não sendo permitido mesclar aspectos para obter vantagens indevidas na base de cálculo. A decisão consolidou que o ISS deve permanecer na base de cálculo do IRPJ e da CSLL no regime de lucro presumido.

Fonte: Portal do STJ

 


ESTADUAL

RS – Permitido aos fabricantes de produtos de informática optar pelo crédito presumido – Decreto n. 57.871/2024

Conforme o Decreto n. 57.871/2024, o estado do Rio Grande do Sul permitirá aos fabricantes de produtos de informática produzidos de acordo com o processo produtivo básico optar, em detrimento dos créditos regulares da não cumulatividade do ICMS (exemplo: crédito decorrente da entrada de insumos), pela apropriação do crédito presumido, observados os termos e as condições previstos no Livro I, art. 32, inciso CCXX do RICMS/RS.

Destaca-se que a opção alcançará todos os estabelecimentos do contribuinte localizados neste Estado e deverá ser formalizada no site da Receita Estadual do Rio Grande do Sul. Seus efeitos são a partir do dia 01/01/2025.

Fonte: Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul

 

RS – Prorrogado o prazo de opção pelo ROT-ST – Decreto n. 57.873/2024

Conforme a publicação do Decreto n. 57.873/2024, o estado do Rio Grande do Sul alterou o Regulamento do ICMS, a fim de prorrogar o prazo de aplicação do ROT-ST. A norma entrou em vigor na data de sua publicação, 12/11/2024.

Dessa maneira, até o dia 31/12/2025, o ROT-ST poderá ser aplicado aos contribuintes substituídos, independentemente do faturamento. A norma também esclarece que o pedido pela opção do ROT-ST deverá ser feito para o período de 01/01/2025 até 31/12/2025.

A norma ressalta que os contribuintes que optaram pelo ROT-ST e estiverem enquadrados em 31/12/2024 permanecerão nesse regime, cuja exclusão deve ser solicitada até 31/01/2025, caso queiram se desenquadrar.

Fonte: Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul

 

SC – Estado concede crédito presumido para eletrodomésticos produzidos no Estado – Decreto n. 762/2024

Conforme o Decreto n. 762/2024 do estado de Santa Catarina, fica concedido até 31/12/2024, mediante regime especial, crédito presumido equivalente a 2,5% do valor da base de cálculo do ICMS devido na operação própria interestadual sujeita à alíquota de 12%, com eletrodomésticos tais como:

  • Coifas – NCM 8414.60.00;
  • Depuradores – NCM 8414.60.00;
  • Aparelhos de ar-condicionado – NCM 8415.10.11;
  • Máquinas de lavar louça – NCM 8422.11.00;
  • Pulverizadores – NCM 8424.30.90.

Ressalta-se que este benefício também se aplica às saídas interestaduais sujeitas à alíquota de 12%, promovidas por estabelecimentos atacadistas, desde que as mercadorias tenham sido produzidas no Estado de Santa Catarina.

Fonte: Sefaz/SC

 


NOTÍCIAS

Ministério da Fazenda participa de debate sobre serviços financeiros e split payment no Senado

Conforme informação do portal do Ministério da Fazenda, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realizou a audiência pública para debater os serviços financeiros e o split payment. A discussão contou com a participação do diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária (Sert) do Ministério da Fazenda, Daniel Loria, que também é coordenador do Grupo de Trabalho criado para discutir sobre os mecanismos de pagamento da Reforma Tributária.

O diretor comentou que deve ocorrer em 2026, ano de teste da Reforma Tributária, um projeto piloto do mecanismo e estimou que, em 2027, seja possível avançar para uma “fase adicional”. O senador Eduardo Braga disse que a construção do split payment é desafiadora, “pela sofisticação que isso significa num país de dimensão continental como o Brasil, com uma economia extremamente complexa, com setorizações extremamente diversificadas e com uma quantidade de alíquotas e procedimentos financeiros distintos”.

Na audiência foi explicado as três modalidades desenhadas para o mecanismo: inteligente, superinteligente e simplificado. Vejamos:

  • O “split inteligente” segrega e recolhe o tributo à Receita Federal (no caso da CBS, tributo de alçada da União) e ao Comitê Gestor do IBS (tributo que será gerido por estados e municípios), com base nos valores brutos destacados no documento fiscal eletrônico. A Receita e o Comitê Gestor verificam os créditos utilizados pelo fornecedor e transferem a diferença ao fornecedor em até três dias úteis.
  • O “split superinteligente” faz o mesmo que o “inteligente”, com o acréscimo da consulta prévia à Receita Federal e ao Comitê Gestor do IBS, além da liquidação financeira da transação de pagamento, já considerando o valor dos créditos utilizados pelo fornecedor.
  • O “split simplificado”, tem como referência um percentual pré-fixado para todas as operações do mês, calculado pela Receita Federal e pelo Comitê Gestor, com base no histórico de vendas e de créditos.

O PLP 68/2024 está tramitando no Senado Federal e sendo debatido na CCJ, sob relatoria do senador Eduardo Braga, com previsão de ser levado à votação no plenário da Casa em 04 de dezembro (conforme a matéria).

Fonte: Portal do Ministério da Fazenda

 

Revogação de benefícios fiscais do Perse afronta CTN, decide TRF-3

A revogação dos benefícios do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) pela Medida Provisória n. 1.202/23 não deve ter efeitos por afrontar o artigo 178 do Código Tributário Nacional (CTN).

A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu, por unanimidade, que uma empresa do setor de eventos pode continuar fazendo uso dos benefícios fiscais do programa mesmo após a revogação pela MP n. 1.202/2023.

O relator, desembargador Marcelo Saraiva, que já havia concedido liminar em favor da empresa, destacou que o CTN veta a revogação de isenções tributárias concedidas por prazo certo e em função de determinada condição observada pelo contribuinte, o que era o caso, considerando ainda que um benefício fiscal é equivalente a isenção.

Fonte: Conjur

 

Adoção do Bloco K com leiaute completo a contar de 01/01/2025

Conforme o Ajuste SINIEF n. 25/2022, o Bloco K deverá ser entregue a partir do dia 01/01/2025 por Estabelecimentos industriais com faturamento anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00 no ano de 2023 e enquadrados nas seguintes divisões da CNAE:

  • CNAE 10 – Fabricação de produtos alimentícios;
  • CNAE 19 – Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis;
  • CNAE 20 – Fabricação de produtos químicos;
  • CNAE 21 – Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos;
  • CNAE 24 – Metalúrgica;
  • CNAE 25 – Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos.

Esses contribuintes poderão optar pela adoção do leiaute simplificado, que foi implementado no ano de 2023 e acaba por dispensar a entrega dos registros com detalhamento dos insumos consumidos, por exemplo, o K235 e K255.

Fonte: Contábeis

 

Carf decide que PLR paga a diretor empregado não pode ser deduzida do IRPJ

Por voto de qualidade, a 1ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) que os valores pagos a diretores empregados a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e gratificações não podem ser deduzidos da base de cálculo do IRPJ. Prevaleceu o entendimento de divergência da conselheira Edeli Bessa de que os pagamentos a administradores não são dedutíveis, independentemente do tipo de vínculo.

O contribuinte havia deduzido valores pagos aos administradores, no caso, diretores estatutários, a título de PLR, bônus e gratificações e com isso foi autuado para o recolhimento de IRPJ. A cobrança é relativa aos anos de 2010 até 2012.

O relator, conselheiro Heldo Pereira, concordava com o posicionamento do contribuinte e votou para negar provimento aos recursos da Fazenda. Contudo, restou vencido.

Fonte: JOTA

 


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FEDERAL

Plataformas deverão informar operações de comércio eletrônico antecipadamente

Através da MP n. 1.271/2024 o Governo Federal criou uma obrigação acessória para as plataformas de comércio eletrônico que fazem remessas internacionais. Dessa forma, as empresas deverão prestar informações à Receita Federal do Brasil, através do registro da declaração de importação, sobre essas mercadorias antes da chegada delas ao Brasil.

A MP prevê a obrigação de repasse aos cofres públicos, direta ou indiretamente, dos tributos devidos pelo consumidor nessas operações. Atualmente, as plataformas que já aderiram ao programa de conformidade da Receita Federal fazem a retenção, e o valor é repassado ao transportador (Programa Remessa Conforme).

A norma está em vigor desde sua publicação, dia 25/10/2024.

Fonte: JOTA

 

Publicado novo Manual de Orientação do eSocial

Conforme a publicação da Nota Orientativa n. 2/2024, já está disponível no Portal do eSocial, a versão S-1.3 do Manual de Orientação do eSocial, consolidada até a Nota Orientativa (NO) n. 2/2024.

As orientações constantes nesse manual são aplicáveis às informações prestadas nas versões S-1.2 e S-1.3 dos leiautes do eSocial. Contudo, algumas orientações referem-se a eventos, campos e regras existentes apenas na versão S-1.3 dos referidos leiautes.

Atualmente, a versão S-1.3 ainda não está em produção, entrando apenas no dia 02/12/2024. Também ocorrerá um período de convivência entre as versões (S-1.2 e S-1.3) de 02/12/2024 a 02/02/2025, após esse período a versão S-1.2 do leiaute deixará de ser aceita.

Fonte: Portal do eSocial

 

Prazo para consulta pública sobre Adicional da CSLL é estendido pela Receita Federal

A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil anunciou a prorrogação do prazo para contribuições à consulta pública da Instrução Normativa RFB n. 2.228/2024,  que regulamenta a apuração e o recolhimento do Adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), para 29 de novembro de 2024.

Relembramos que a IN em comento detalha o processo de apuração e recolhimento do Adicional à CSLL, instituído pela Medida Provisória n. 1.262/2024, fazendo com que o Brasil esteja alinhado às Regras Globais Contra a Erosão da Base Tributária (Regras GloBE).

Fonte: Contábeis

 

Carf valida cobrança de Cide para intermediária de remessas de royalties

Por maioria de votos, a 1ª Turma Ordinária da 1ª Câmara da 3ª Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) validou a cobrança de Cide para uma empresa intermediária na remessas de royalties ao exterior. A base da autuação foi o valor remetido ao exterior em 2018 com o recolhimento de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota reduzida de 15%.

O Fisco argumentou que o afastamento da cobrança da Cide sobre pagamentos relacionados à licença de software não se aplica ao caso concreto (consulta Cosit 177/24), pois não envolve licenciamento de software, mas sim fornecimento de serviços.

A relatora, Laura Baptista Borges, acolheu o argumento da Fazenda Nacional e considerou que houve a prestação de serviços, logo, incidindo a Cide na remessa dos royalties ao exterior. Um dos argumentos ressaltados pela conselheira foi da utilização do recolhimento na fonte com alíquota reduzida.

Fonte: JOTA

 


MUNICIPAL

SP – Prefeitura de SP reabre programa de parcelamento incentivado

A Prefeitura de São Paulo reabriu o Programa de Parcelamento Incentivado de 2024 (PPI 2024), possibilitando a regularização de débitos com descontos de até 95% de juros e multas e 75% de honorários advocatícios. As adesões poderão ser realizadas até o dia 31/01/2025 pelo portal do “Fique em Dia”.

Dentre os débitos estão incluídos os relativos ao IPTU, ISS, multas e aqueles inscritos em Dívida Ativa. Não obstante, não podem ser incluídos os débitos referentes a obrigações de natureza contratual, infrações à legislação ambiental, ISS do Simples Nacional, multas de trânsito, débitos incluídos em transação celebrada com a Procuradoria Geral do Município e débitos incluídos em PPI anteriores ainda não rompidos.

Fonte: JOTA

 


NOTÍCIAS

Presidente do Senado Federal e Bernard Appy defendem finalização da reforma tributária em 2024

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, defenderam no Congresso Nacional que a regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024 e 108/2024) sejam aprovadas em 2024, pois especula-se que o procedimento fique atrasado.

A previsão é que o PLP 68/2024 seja votado até o dia 04/12/2024. Contudo, o relator da matéria, senador Eduardo Braga, considerou esse prazo algo “desafiador”. Pacheco também disse que o segundo projeto de lei de regulamentação da reforma (PLP 108/2024), que trata do Comitê Gestor e de questões administrativas, também deve ser aprovado pela Casa ainda neste ano, por ser mais “simples”.

Contudo, para dificultar o cumprimento do prazo, essa semana ocorreu o cancelamento das audiências públicas previstas na CCJ, devido à realização do P20, encontro dos presidentes dos Parlamentos dos países que integram o G20.

Fonte: Valor Econômico

 

Marco legal da IA deve ser menos restritivo, diz relator

O novo relatório do marco legal da inteligência artificial (IA), preparado pela comissão que analisa o tema no Senado, deve adotar uma regulação de mercado menos restritiva para a nova tecnologia. O relator do projeto de lei, Eduardo Gomes, disse que está convencido de que é preciso abandonar versões anteriores dos projetos de lei (PL 2.338/23), que criavam barreiras ao desenvolvimento de aplicações e à criação de modelos de negócios como estratégia para minimizar eventuais riscos do uso da IA no país.

Desde o ano passado, o Senado discute o marco legal da IA na comissão temporária criada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O debate teve como ponto de partida uma análise de um grupo de juristas e especialistas escalados para avaliar riscos, buscar referências de legislação adotada no exterior e sugerir uma minuta da nova lei. O resultado foi mal-recebido pelos parlamentares, que alegaram ter muitas exigências e ser muito complexo para ser devidamente cumprido.

Fonte: Valor Econômico

 

Estados e municípios se unem para garantir autonomia na gestão do novo Imposto sobre Bens e Serviços

Estados e Municípios do Brasil se uniram para garantir uma autonomia na administração do IBS, o novo Imposto sobre Bens e Serviços que está em processo de regulamentação no Congresso Nacional.

O Comsefaz, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) firmaram um acordo de cooperação técnica para criar um pré-Comitê Gestor. Essa estrutura administrativa, composta por representantes de Estados e Municípios, busca assegurar uma gestão eficiente do novo imposto, com normas padronizadas e distribuição justa das receitas, levando em conta as particularidades locais.

Fonte: Comsefaz

 

Estados e Municípios manifestam-se contra a regulamentação única para o IBS e a CBS

O Comsefaz, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e a FNP (Federação Nacional de Prefeitos e Prefeitas) emitiram uma carta posicionando-se contra a possibilidade de um regulamento unificado para o IBS e a CBS ser incluído em uma lei complementar. As instituições declaram, no documento, que essa medida coloca em risco o pacto federativo, que é uma base essencial do sistema jurídico brasileiro. O documento destaca:

“É evidente que a Emenda Constitucional 132/23 não concedeu ao Executivo Federal a competência para regulamentar o IBS, assim como não permite que o Comitê Gestor do IBS ou os entes subnacionais editem o regulamento da CBS. Qualquer ação nesse sentido violaria o pacto federativo.”

Fonte: Comsefaz

 


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FEDERAL

Receita Federal promove mudanças no leiaute da EFD-Contribuições para 2025

Conforme a publicação da NT n. 009/2024, o leiaute da EFD-Contribuições será alterado. A proposta, segundo a Receita Federal, visa assegurar um melhor cruzamento de informações fiscais, auxiliando no combate à evasão de tributos e aprimorando a gestão de dados fiscais. Conforme a notícia do site Contábeis, as atualizações também incluem melhorias na compatibilidade com outros sistemas de escrituração digital, alinhando-se com as diretrizes da transformação digital no setor fiscal.

Sobre as alterações no leiaute, elas estão ligadas ao não preenchimento da CPRB na EFD a partir de 01/2025, e sobre o ajuste no leiaute da obrigação para recepcionar o novo modelo de documento fiscal eletrônico modelo 62 (NFCom).

Fonte: Sistema Público de Escrituração Digital – Sped

 

Convênio ICMS altera partes do Convênio ICMS n. 109/2024, que versa sobre a remessa de mercadorias entre estabelecimentos de mesma titularidade

Conforme a publicação do Convênio ICMS n. 124/2024, o Convênio ICMS n. 109/2024 fica alterado de forma que a cláusula sexta seja a base legal que deverá ser informada no campo informações complementares da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de transferência, bem como dos procedimentos para realizar a opção de transferência equiparada a operação sujeita à ocorrência do fato gerador do imposto.

Também foi retirado o termo “bens” da ementa do dispositivo, de forma que a não tributação do ICMS nas operações de transferências entre mesmo contribuinte aplica-se apenas as mercadorias destinadas à revenda.

As correções promovidas não impactam nos procedimentos fixados pelo Convênio ICMS n. 109/2024 , bem como o início de sua vigência, iniciada em 01/11/2024.

Fonte: Confaz

 


TRIBUNAIS SUPERIORES (STF/STJ):

STF julga uso de precatórios para pagamento de dívidas de ICMS – ADI 4080

Iniciou-se o julgamento da ADI 4080, que versa sobre a constitucionalidade da utilização de precatórios para quitação de débitos tributários, incluindo débitos com o ICMS próprio. A medida, do estado do Amazonas, buscava gerar alternativas de quitação e alívio de caixa para os contribuintes, mas gerou questionamentos sobre o seu impacto fiscal no orçamento dos estados e municípios.

Até o momento, o relator, Ministro Nunes Marques, está considerando a compensação uma maneira válida de ser realizada. Seu voto está sendo acompanhado por 8 ministros, faltando apenas os votos dos ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso.

Fonte: Portal do STF

 

STJ mantém modulação de efeitos da decisão sobre TUST/TUSD – Tema 986

Os ministros do Superior Tribunal de Justiça rejeitaram os embargos de declaração dos contribuintes, que pediam que a decisão sobre a inclusão dos valores das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) compõem a base de cálculo do ICMS, tivesse efeitos a partir da data da publicação da ata de julgamento, isso é, 29/05/2024.

A decisão foi realizada no Tema 986 do STJ, logo fica mantida a modulação definida em plenário no julgamento de mérito, conforme determinação dos ministros, ficam ressalvados da decisão os contribuintes que, até 27 de março de 2017, foram beneficiados por decisões que tenham concedido antecipação de tutela.

Fonte: JOTA

 


ESTADUAL

RJ – Estado promove alterações relativas ao pedido de ressarcimento do imposto nas operações com substituição tributária

Conforme a publicação da Resolução Sefaz n. 725/2024, fica alterado o art. 16-A da Resolução Sefaz n. 537/2012 para dispor que os contribuintes substituídos, interessados em apresentar o pedido de ressarcimento, deverão preencher os registros C170 (ITENS DO DOCUMENTO – CÓDIGO 01, 1B, 04 e 55). e C176 (RESSARCIMENTO DE ICMS EM OPERAÇÕES COM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CÓDIGO 01, 55) da EFD-ICMS/IPI.

Quando cabível, considerando as instruções do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI, deverão ser preenchidos os campos: CHAVE_NFE_RET; COD_PART_NFE_RET; SER_NFE_RET; NUM_NFE_RET; ITEM_NFE_RET, COD_MOT_RES e VL_UNIT_RES_FCP_ST, relativamente às notas ficais de saída que embasarão o pleito.

Seus efeitos entram em vigor na data de 29/10/2024.

Fonte: Sefaz/RJ

 

DF – Estabelecidas regras para entrega da EFD por contribuintes estabelecidos em outra Unidade da Federação e para dispensa da GIA-ST

Conforme a publicação do Decreto n. 46.456/2024, fica obrigada a informação mensal do Registro 0015 na EFD ICMS-IPI apresentada, na UF de origem, pelo contribuinte localizado em outro estado com inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal (CF/DF) como substituto tributário, ou que destine bens ou serviços a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado no Distrito Federal.

Contudo, caso o contribuinte não seja obrigado à entrega da EFD ICMS-IPI na UF de origem, será solicitado o credenciamento voluntário, que caso não ocorra, será vedada sua inscrição de substituto no Distrito Federal, sendo obrigado a recolher o ICMS-ST por operação.

Ao final, estabelece que os contribuintes substitutos que apresentarem a EFD ICMS-IPI com a informação do Registro 0015, ficam dispensados da entrega mensal da GIA-ST. Seus efeitos serão válidos a partir de 01/01/2025.

Fonte: Sefaz/DF

 

SP – Cupom Fiscal Eletrônico será revogado em 01/01/2026

Conforme a Portaria SRE n. 79/2024, o Governo do Estado de São Paulo determinou que a utilização do Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e-SAT) será permitida apenas até 31/12/2025. A partir de 01/01/2026 será revogada a Portaria CAT n. 147/2012, que dispõe sobre a emissão do Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT.

Em decorrência disso, a norma já vedou a ativação de novos equipamentos SAT, exceto nos casos de estabelecimentos que já utilizam tais equipamentos, incluindo suas filiais que compartilhem o mesmo CNPJ-base.

Fonte: Sefaz/SP

 


NOTÍCIAS

Comissão de Assuntos Econômicos do Senado entrega relatório com sugestões para a PL n. 68/2024

Foi entregue no dia 29/10/24, pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado um relatório contendo diversas sugestões para o PL n. 68/24.

A CAE realizou 21 audiências públicas com representantes do setor produtivo, que embasaram o relatório. Ao todo, são propostas 70 alterações no projeto atual, considerando que o texto não será encaminhado para a CAE, as sugestões serão entregues ao senador Eduardo Braga, relator da regulamentação da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Fonte: Senado Federal

 

Câmara vota destaques e conclui aprovação do Projeto de Lei Complementar que institui o Comitê Gestor do IBS

Foi concluída, no dia 30/10/2024, a votação do 2º projeto para regulamentar a reforma tributária, o PLP n. 108/2024. Durante a análise dos destaques (trechos analisados de forma separada), os deputados rejeitaram taxar grandes fortunas, aquelas acima de R$ 10 milhões. Agora, a proposta segue para o Senado, sem alterações na normatização do próprio Comitê Gestor do IBS.

Um dos destaques derrubados é o que retirava a necessidade de o comitê gestor avaliar a cada 5 anos a efetividade e os impactos dos diferentes regimes da reforma, incluindo as alíquotas da cesta básica, o argumento utilizado é que quem deveria fazer essa análise seria o Congresso e não o Comitê Gestor. Também foi a retirado do texto a incidência do ITCMD sobre benefícios de previdência privada como PGBL e VGBL.

Fonte: Ministério da Fazenda

 


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FEDERAL

Divulgado o calendário de audiências públicas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado sobre a Reforma Tributária

Conforme informado pelo portal do Senado, está divulgado o Plano de Trabalho no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), incluindo os calendários das audiências públicas onde serão debatidos os principais tópicos relacionados a Reforma Tributária.

As audiências serão realizadas nas seguintes datas:

  • 29/10/24 – Novos tributos incidentes sobre o consumo e reorganização da economia nacional;
  • 30/10/24 – Impacto no setor produtivo;
  • 31/10/24 – Impacto social e regimes diferenciados;
  • 04/11/24 – Impacto na saúde: serviços, planos individuais e coletivos, medicamentos, dispositivos médicos e dispositivos para pessoas com deficiência;
  • 05/11/24 – Regimes específicos para serviços financeiros;
  • 06/11/24 – Demais regimes específicos;
  • 07/11/24 – Infraestrutura, energia, telecomunicações e setor imobiliário;
  • 11/11/24 – Simples Nacional e Zona Franca de Manaus;
  • 12/11/24 – Imposto Seletivo;
  • 13/11/24 – Fundo de compensação de benefícios fiscais e o novo modelo de desenvolvimento regional;
  • 14/11/24 – Regras de transição, fiscalização e avaliação.

Fonte: Senado Notícias

 

Receita Federal anuncia mudança na emissão de Darf/DAE na DCTFWeb

A Receita Federal disponibilizou mudanças nas opções de filtros disponibilizadas na tela inicial da DCTFWeb, no e-CAC, dessa maneira, foram disponibilizados novos filtros por data de transmissão e por número de processos de Reclamatória Trabalhista.

Outra mudança no programa é referente a emissão de Darf/DAE nos casos de débitos parcelados ou inscritos em Dívida Ativa da União – DAU, isso é, agora a emissão de guia de pagamento deve ser feita em consulta à situação fiscal apenas pela Situação Fiscal do e-CAC.

Ao final, destacamos que está previsto para janeiro de 2025 a migração da declaração de todos os débitos fazendários para a DCTFWeb, com a primeira entrega da declaração para o mês seguinte (fevereiro de 2025).

Fonte: Receita Federal

 


TRIBUNAIS SUPERIORES (STF/STJ):

STF decide que Difal de ICMS em operações para contribuinte é questão infraconstitucional – RE 1499539

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 8×3, contra a repercussão geral na discussão sobre a exigibilidade do diferencial de alíquota do ICMS (Difal do ICMS) em operações interestaduais destinadas a consumidor final contribuinte do imposto. Prevaleceu o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso, que entendeu que o debate tem natureza infraconstitucional, não podendo, portanto, ser feito no STF.

Segundo o relator, o ponto controverso é se a exigibilidade do Difal de ICMS em operações destinadas a consumidor final contribuinte do imposto está suficientemente disciplinada pela LC 87. De acordo com ele, trata-se de uma discussão de caráter infraconstitucional, isso é, a análise deve ocorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Fonte: JOTA

 

STJ julga uso de créditos para pagamento de ICMS-ST – REsp 2120610

A 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a julgar no dia 22/10/2024 a possibilidade de pagamento de ICMS-ST (substituição tributária) com créditos do ICMS próprio. A sessão, porém, foi suspensa por pedido de vista após o voto da relatora, ministra Regina Helena Costa, contrário ao contribuinte.

O caso em análise é da Via Varejo (Grupo Casas Bahia), que busca reverter decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), na situação, os desembargadores negaram a compensação por ausência de previsão legal. No recurso, a empresa invoca, em sua argumentação, os princípios constitucionais da não cumulatividade, da vedação ao confisco e da capacidade contributiva e, ainda, a compensação determinada pelos artigos 24 e 25 da Lei Kandir (Lei Complementar nº 87, de 1996).

A decisão da 1ª Turma do STJ será a primeira de mérito da Corte sobre o tema.

Fonte: Valor Econômico

 


ESTADUAL

RJ – Novas disposições sobre o FECP passam a vigorar a partir de 01/01/2025

O governo do Rio de Janeiro retificou a Resolução Sefaz n. 714/2024 , com o intuito de definir que as novas disposições relativas ao FECP, passam a vigorar a partir de 01/01/2025.

Na redação anterior, a norma disciplinava que as alterações entrariam em vigor a partir de “janeiro e fevereiro/2025”.

Fonte: Sefaz/RJ

 

SP – Incorporadas as disposições referente ao CT-e Globalizado no transporte intermunicipal

O estado de São Paulo, através da Portaria SRE n. 76/2024, inseriu na Portaria CAT n. 55/2009, que versa sobre a emissão de Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e, as disposições acerca de emissão do “CT-e Globalizado”.

Dessa maneira, a partir de 21/10/2024, o prestador de serviço de transporte, estabelecido em São Paulo, poderá adotar o CT-e Simplificado, previsto no art. 13-B da Portaria CAT n. 55/2009 ou o CT-e Globalizado, previsto nos arts. 39-A ao 39-C da mesma Portaria, observadas as condições de cada tipo de CT-e.

Fonte: Sefaz/SP

 


NOTÍCIAS

Imposto mínimo para milionários no Brasil pode render até R$ 40 bi, mas deve gerar R$20 bilhões

A implementação de um imposto mínimo para milionários no Brasil, com uma taxa efetiva de 12%, tem sido considerada uma estratégia do governo para incrementar sua arrecadação, podendo trazer cerca de R$ 40 bilhões anuais aos cofres públicos. Esse valor será utilizado para compensar a renúncia de R$ 45 bilhões estimada para cumprir a promessa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais.

Segundo o portal de notícias, a medida de isenção do IR até R$ 5 mil preocupa o mercado e investidores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que a equipe econômica estuda alternativas para minimizar impactos, mas não há previsão para o envio ao Congresso, pois a atual equipe técnica está mais focada na reforma dos tributos sobre consumo e na introdução de um novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), logo, as discussões sobre o IR podem ser adiadas para 2025.

Fonte: Contábeis

 


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FEDERAL

Receita Federal anuncia mudança no formato do CNPJ para alfanumérico

Conforme a publicação da IN RFN n. 2.229/2024, a Receita Federal confirma a alteração do formato do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica para incluir letras e números. Essa alteração é uma resposta à crescente demanda por novos números de CNPJ.

Pela norma, a transição para o novo formato será progressivo e está prevista para julho de 2026, ela também não afetará os CNPJs já existentes, que continuarão válidos e seus dígitos verificadores também não serão alterados. O novo número de identificação do CNPJ terá 14 posições. As oito primeiras identificarão a raiz do novo número, compostas por letras e números. As quatro seguintes representarão a ordem do estabelecimento, também alfanuméricas. As duas últimas posições, que correspondem aos dígitos verificadores, continuarão a ser numéricas.

Fonte: Portal da Receita Federal

 

Pessoas jurídicas imunes são dispensadas de apresentar a Dirbi

Conforme a publicação da IN RFB n. 2.230/2024, fica alterado o inciso I do art. 2º , e incluiu o inciso IV ao art. 3º da IN RFB n. 2.198/2024 , para dispensar as pessoas jurídicas imunes de apresentar a Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi).


Antes da IN RFB n. 2.230/2024:
Art. 2º São obrigados a apresentar a Dirbi mensalmente:
I – as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas; e


Depois da IN RFB n. 2.230/2024:
Art. 2º São obrigados a apresentar a Dirbi mensalmente:
I – as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas e as isentas; e

Fonte: Portal da Receita Federal

 

Canceladas as multas por atraso na entrega da DCTFWeb emitidas em 16/10/2024

Conforme o Ato Declaratório Executivo Corat n. 15/2024, estão canceladas as multas por atraso na entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), emitidas no dia 16/10/2024, referente ao período de apuração setembro de 2024, entregue por pessoa jurídica cujas atividades tenham data de início em 30/09/2024, constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Caso o contribuinte tenha efetuado o pagamento da multa cancelada pela citada norma poderá apresentar Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP Web).

Fonte: Diário Oficial da União

 


ESTADUAL

RJ – Alteradas disposições relacionadas ao cumprimento de obrigações por operador logístico

O Estado do Rio de Janeiro alterou a Resolução Sefaz n. 720/2014, através da publicação da Resolução Sefaz n. 721/2024, que dispõe sobre o cumprimento de obrigações acessórias por contribuintes em geral.

A norma também prevê que os contribuintes de outros estados podem obter inscrição estadual no RJ ao constituírem estabelecimento em operador logístico local, caso armazenem mercadorias regularmente no espaço, devendo recolher o ICMS antecipadamente em relação à entrega ao consumidor final da mercadoria.

Ao final, esclarece que o operador logístico deve garantir que as mercadorias estejam acompanhadas dos documentos fiscais obrigatórios compatíveis com os produtos relacionados. A Resolução entra em vigor na data de sua publicação, isso é, 18/10/2024.

Fonte: Sefaz/RJ

 


NOTÍCIAS

Pacheco prevê regulamentação da reforma tributária até dezembro

Rodrigo Pacheco afirmou que a regulamentação da reforma tributária ainda encontra divergências no setor público e no privado, mas adiantou que a matéria deve ser aprovada ainda em 2024. A declaração ocorreu no dia 12/10/24 durante sua participação do II Fórum Esfera Internacional na cidade de Roma, na Itália.

O presidente do Senado também informou que as propostas de lei adicionais, para eventuais aumentos de impostos no país, só acontecerão em caso de extrema necessidade, como para conter o déficit público. Relembramos que o PLP n. 68/24, que regulamenta a Emenda Constitucional 132, da reforma tributária, tratando dos impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Já o PLP 108/2024, que cria o comitê gestor do IBS, ainda aguarda deliberação da Câmara.

Fonte: Portal de Notícias do Senado

 

Segundo turno freia Congresso e projetos ficam parados até novembro

O Congresso Nacional está com um ritmo mais lento durante outubro para que parlamentares candidatos e envolvidos nas eleições municipais retornassem às suas bases eleitorais. A paralização nas Casas deve permanecer até o segundo turno, que ocorre no dia 27 de outubro.

A Reforma Tributária, principal projeto no Senado e na Câmara dos Deputados, devem ser analisadas somente em novembro, quando as atividades voltarem ao normal. Contudo, o assunto envolvendo as chamadas bets (apostas online) está atropelando o cronograma da PLP n. 68 e 108 no Congresso, pois a pressão da mídia sobre o endividamento em massa causado pelas apostas tem “sufocado” as casas legislativas.

Fonte: Congresso em Foco

 

Governo se reúne com bancos para discutir taxação de milionários

Na manhã do dia 16/10/24 ocorreu uma reunião entre representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, BTG Pactual e Banco Safra para discutir a taxação de grandes fortunas com os membros do Governo Federal.

O presidente Lula discutiu na reunião uma das medidas avaliadas pelo governo como forma de compensação do aumento da isenção do Imposto de Renda, que seria uma nova taxação de milionários, para buscar o cumprimento da proposta de campanha de elevar a isenção para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Até o momento, a única informação é que essa taxação teria como foco brasileiros que recebem mais de R$ 1 milhão por ano.

Fonte: Valor Econômico

 

Senado planeja audiência sobre extinção de débitos tributários com foco em empresas

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou a realização de uma audiência pública para debater o PLP 596/23, que visa solucionar dívidas de empresas relacionadas à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A proposta, de autoria do senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS), busca extinguir os débitos tributários anteriores a 2017 que foram alvo de questionamentos judiciais, desde que a decisão final tenha sido favorável aos contribuintes e tenha sido proferida até 2007. O projeto também prevê a possibilidade de parcelamento das dívidas acumuladas entre 2017 e 2022.

Fonte: Contábeis

 

Justiça garante à Engie créditos de PIS/Cofins sobre gastos com pesquisa e desenvolvimento

A empresa Engie Brasil conseguiu no judiciário o direito a créditos de PIS e Cofins sobre despesas decorrentes de investimentos obrigatórios em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Conforme a notícia, é a primeira decisão judicial favorável ao contribuinte, até então, só haviam precedentes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

A sentença que beneficia a Engie Brasil é do juiz Rodrigo Koehler Ribeiro,da 9ª Vara

Federal de Florianópolis. A decisão, segundo especialistas, poderá servir de precedente para outras empresas do setor de energia que também investem obrigatoriamente em P&D e discutem na Justiça o direito a créditos das contribuições.

Fonte: Valor Econômico

 


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FEDERAL

AGU regulamenta renegociação de dívidas não tributárias com órgãos federais

Conforme a publicação da Portaria Normativa n. 150/24, que estabelece a adesão ao programa Desenrola, que agora abrange dívidas com agências reguladoras, fundações públicas e autarquias federais, novas condições para a quitação de débitos não tributários com órgãos federais estão disponíveis (parcelamentos e descontos em juros e multas).

Os contribuintes poderão solicitar a adesão à transação extraordinária entre os dias de 21 de outubro a 31 de dezembro de 2024. A formalização do processo seguirá os parâmetros estabelecidos em edital que será divulgado pela Procuradoria-Geral Federal, com detalhes sobre os procedimentos e critérios para participar do programa.

Fonte: DOU – Portaria Normativa n. 150/24

 

Medida Provisória n. 1.227/2024 perde eficácia

Conforme o Ato Declaratório CN n. 95/24, a vigência da Medida Provisória n. 1.227/24 fica encerrada no dia 01/10/24. Destaca-se que as matérias tratadas na presente Medida Provisória já foram resolvidas em outros momentos, quais sejam:

  • Limitação das compensações cruzadas – Suspensa através do Ato Declaratório do Presidente do Congresso Nacional n. 36/24;
  • Instituição da DIRBI – Incluída na Lei n. 14.973/24;
  • Adicional da Cofins Importação – Incluída na Lei n. 14.973/24.

 

Assim sendo, o encerramento oficial da vigência da MP n. 1.227/24 não possui efeitos práticos, haja vista que toda sua matéria foi resolvida por outros instrumentos legislativos.

Fonte: DOU – Ato Declaratório n. 95/2024

 

Supremo forma maioria a favor das alíquotas atuais de PIS e Cofins sobre receitas financeiras

O impasse envolvendo as atuais alíquotas para o PIS e Cofins sobre receitas financeiras foi decidido de forma favorável ao Governo Federal. O Plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria para validar as atuais alíquotas de contribuição para o PIS e a Cofins sobre receitas financeiras de empresas no regime não cumulativo. O julgamento virtual encerrou-se no dia 11/10/2024 às 23:59.

O ministro Cristiano Zanin validou o decreto e considerou que as alíquotas retomadas pela norma não estão sujeitas à anterioridade nonagesimal.

Ele explicou que o decreto, que revogou a redução, apenas manteve os índices que já vinham sendo pagos pelos contribuintes desde 2015. Por isso, na sua visão, a norma de 2023 “não pode ser equiparada a instituição ou aumento de tributo” e que não ocorreu a alegada “quebra da previsibilidade” que o contribuinte vinha afirmando por meio da ADI 7342.

Fonte: Conjur

 

Nova norma sobre créditos de ICMS pode reabrir guerra fiscal

Através do Convênio ICMS n. 109/24, o Confaz tornou opcional a transferência de créditos no envio de mercadorias entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte, através da revogação do Convênio ICMS n. 178/23.

Essa regulamentação visa manter a harmonia com a decisão do STF na ADC n. 49, que a partir de 2024, não poderia mais ser cobrado o ICMS nessas operações de transferências de mercadorias e deram prazo, até o final do ano de 2023, para que editassem uma norma para tratar do uso dos créditos.

Fonte: Valor Econômico

 


ESTADUAL

RJ – Governo disciplina procedimentos mais detalhados para fins de apuração do FECP, com aplicação a partir de 2025

Conforme a Resolução Sefaz n. 714/24, o governo do Rio de Janeiro regulamentou os procedimentos referentes às obrigações tributárias, principais e acessórias, relativas ao adicional de alíquota do ICMS (FECP) para o ano de 2025, com base na Lei Complementar n. 210/2023.

Com essa nova regulamentação, a partir do ano de 2025, fica consolidado em uma única norma os procedimentos relativos à apuração, emissão e escrituração na EFD-ICMS/IPI do FECP, inclusive no que se refere aos combustíveis do regime monofásico.

Esta Resolução entrará em vigor no 1º dia do terceiro/quarto mês subsequente ao de sua publicação (janeiro/fevereiro de 2025), revogando a Resolução Sefaz n. 253/2021, que trata atualmente sobre este assunto.

Fonte: Sefaz/RJ

 


NOTÍCIAS

Inclusão do PIS e da Cofins na base de cálculo do ISS é competência do STF

O ministro Sérgio Kukina, do Superior Tribunal de Justiça, decidiu que a discussão sobre a inclusão do PIS e da Cofins na base de cálculo do ISS não deve ser analisada em sede de recursos repetitivos pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, pois tem natureza constitucional. Dessa maneira, o ministro determinou o sobrestamento dos recursos e o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal – STF.

Para o ministro, a discussão é constitucional pois passa pela análise das ADPFs 189 e 190, em que o STF decidiu serem inconstitucionais as leis municipais que excluam valores da base de cálculo do ISS fora das hipóteses previstas na legislação complementar nacional sobre o imposto, a LC 116/2003.

A decisão finalizou a discussão sobre a afetação, já que não cabe recurso do entendimento. O ministro utilizou do artigo 1031, parágrafo 1°, do Código de Processo Civil, que dispõe que a decisão de sobrestamento é irrecorrível.

Fonte: JOTA

 


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FEDERAL

Multinacionais terão taxação de 15% a partir de 2025, prevê MP

Foi publicada a Medida Provisória n. 1.262 e a Instrução Normativa n. 2.228, que introduzem as regras do Pilar Dois da OCDE, relacionadas à Erosão da Base Tributária e Transferência de Lucros. Essas novas disposições incluem a criação de um Imposto Mínimo Complementar Doméstico Qualificado, que será implementado por meio de um adicional na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

A MP tem vigência imediata, com efeitos previstos a partir de janeiro de 2025. Além disso, está previsto um período de transição de três anos, durante o qual os contribuintes poderão optar por regras simplificadoras (safe harbor), desde que atendam aos requisitos.

Entre os principais pontos a serem observados:

  • O adicional da CSLL será aplicável a grupos multinacionais com receita anual consolidada igual ou superior a €750 milhões em pelo menos dois dos quatro anos fiscais anteriores;
  • As empresas deverão apresentar informações detalhadas à Receita Federal do Brasil para o cálculo do adicional da CSLL, seguindo diretrizes que ainda serão publicadas;
  • Penalidades rigorosas serão aplicadas em caso de não cumprimento das obrigações de reporte, conforme estipulado na Instrução Normativa;
  • O adicional deverá ser pago até o último dia útil do sétimo mês subsequente ao término do ano fiscal.

Fonte: Câmara dos Deputados

 

Novo Convênio ICMS sobe a remessa interestadual de bens e mercadorias entre estabelecimentos de mesma titularidade

Foi publicado o Convênio ICMS n. 109/2024 dispondo sobre a remessa interestadual de bens e mercadorias entre estabelecimentos de mesma titularidade, com efeitos a partir de 01/11/2024. A norma também revoga, com efeitos desde 01/11/2024, o Convênio ICMS n. 178/2023, que dispunha sobre essa matéria.

O novo Convênio trata do direito à transferência de crédito do imposto nas operações interestaduais de transferência e também permite o contribuinte equiparar a transferência da mercadoria a uma operação sujeita ao ICMS, para todos os fins operacionais.

Fonte: Confaz

 

Receita Federal institui Receita de Consenso

Conforme a Portaria RFB n. 467/24, publicada no DOU do dia 01/10/2024, a Receita Federal instituiu o chamado Procedimento de Consensualidade Fiscal (Receita de Consenso).

A Receita de Consenso será executado por uma equipe da RFB autônoma e independente (Centro de Prevenção e Solução de Conflitos Tributários e Aduaneiros – Cecat) do processo de trabalho da fiscalização de tributos internos e aduaneiros que visará medidas para evitar, mediante técnicas de consensualidade, que conflitos acerca da qualificação de fatos tributários ou aduaneiros relacionados à RFB se tornem litigiosos.

Fonte: Normas da Receita Federal

 

Governo instituí segunda fase do Programa de Assessoramento Técnico à implementação da Reforma Tributária

Foi publicada a Portaria MF n. 1.577/2024, no Diário Oficial da União, que inicia a 2ª fase do “Programa de Assessoramento Técnico à Implementação da Reforma da Tributação sobre o Consumo, denominado “PAT-RTC 2”.

O programa tem como finalidade acompanhar a tramitação no Congresso Nacional dos projetos de lei complementar vinculados a Reforma Tributária sobre o consumo, e apoiar as administrações tributárias na fase inicial de sua implementação. Destacamos que a norma determina a criação do Grupo Técnico destinado à facilitação do desenvolvimento do sistema de recolhimento do IBS e da CBS na liquidação financeira da transação (GT 20 – Split Payment) e será composto por representantes da União, Estados, Municípios, Banco Central do Brasil e entidades do setor privado.

Fonte: Normas da Receita Federal

 

Governo retira urgência do projeto de regulamentação da reforma tributária

Governo solicitou e cancelou, no dia 04/10/2024, o regime de urgência da apreciação pelo Senado Federal do Projeto de Lei Complementar n. 68/2024 que regulamenta a cobrança do IBS, CBS e Imposto Seletivo, através da Mensagem 1.240/2024.

A pauta do Senado estava trancada desde o dia 23 de setembro, uma vez que a data limite para que a PLP fosse votada, seguindo o regime de urgência, era dia 22 de setembro.

Fonte: Senado Federal

 


ESTADUAL

SP – Estado corrige data que permite a emissão do CT-e Simplificado

A Portaria SRE n. 69/2024 que incorporou as disposições sobre o CT-e Simplificado previa, inicialmente, que os seus efeitos seriam aplicados a contar de 02/10/2024. No entanto, já estava disponível no Portal do CT-e a Nota Técnica n. 2024.002 – versão 1.04, fixando a data de início de produção em 21/10/2024, ou seja, a emissão do CT-e Simplificado só será permitida a partir desta data.

Desse modo, fica alterada a Portaria SRE n. 69/2024, mudando o início dos efeitos, ou seja, o início da utilização do CT-e Simplificado, de “02/10/2024″ para “21/10/2024”.

Fonte: Sefaz/SP

 

MG – Promovidas alterações nas tabelas contendo códigos de Ajustes utilizados na EFD

O estado de Minas Gerais alterou os códigos de Ajustes utilizados no preenchimento da EFD ICMS IPI. Com efeitos retroativos a 01/10/2024, a Tabela de Ajustes dos Saldos da Apuração do ICMS passa a ficar acrescida dos seguintes códigos:

  • MG010003 – Apuração do ICMS; Estorno de créditos; TTS verificação fiscal;
  • MG020009 – Apuração do ICMS; Outros créditos; O crédito do imposto corretamente destacado, documento previamente escriturado, mas não aproveitado na entrada – TTS verificação fiscal;
  • MG020010 – Apuração do ICMS; Outros créditos; Crédito valor original do ICMS relativo a cada parcela do crédito tributário parcelado.

Fonte: Sefaz/MG

 

RJ – Estado estabelece procedimentos aplicáveis aos operadores logísticos

O estado do Rio de Janeiro publicou o Decreto n. 49.304/2024, que estabelece os procedimentos fiscais aplicáveis às atividades de operadores logísticos, em operações voltadas para armazenamento de mercadorias próprias ou pertencentes a terceiros contribuintes do ICMS. A norma entra em vigor na sua data de publicação, 04/10/2024.

Dessa maneira, o operador logístico deverá garantir que as mercadorias que entrarem em seu estabelecimento estejam acompanhadas dos documentos fiscais obrigatórios compatíveis com os produtos que serão armazenados e/ou transportados; manter à disposição da Receita Estadual sistema informatizado que apresente para cada mercadoria de que detenha a posse, de forma individualizada; relativas a mercadorias recebidas nos últimos 5 anos, com as respectivas datas de entrada e saída do seu estabelecimento.

Fonte: Sefaz/RJ

 


NOTÍCIAS

Mais de 3 mil contribuintes poderão regularizar divergências de PIS e Cofins, evitando a aplicação de multa de ofício

A Receita Federal enviou 3148 comunicados para empresas que apresentaram divergências nas informações entre o declarado na EFD e os débitos declarados na DCTF, sendo um total de R$ 919,6 milhões.

Pela notícia, as empresas têm até 30 de novembro de 2024 para aproveitar a oportunidade de regularização. Após esse prazo, as empresas estarão sujeitas ao lançamento de ofício dos tributos devidos, acrescidos de multa de ofício. Os avisos de regularização foram enviados por via postal e através do Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).

Fonte: Receita Federal

 

Programa para regularização de bens no Brasil e no exterior ainda está disponível

Conforme notícia publicada no portal da Receita Federal, ainda está aberto o Regime Especial de Regularização Geral de Bens Cambial e Tributária (RERCT-Geral), que permite que pessoas físicas e jurídicas regularizem ativos de origem lícita mantidos no Brasil ou no exterior.

O prazo para adesão ao regime é até 15/12/2024, sendo que a declaração de regularização, o pagamento do imposto e da multa devem ser realizados até essa data. Após identificado o pagamento, a Declaração de Regularização Cambial e Tributária (Dercat) estará disponível para preenchimento e transmissão mediante acesso ao serviço Declarações e Demonstrativos, no e-CAC no site da Receita Federal do Brasil.

Fonte: Receita Federal

 

Impactos da reforma tributária no Imposto Seletivo serão debatidos pela CAE

Conforme o portal de notícias do Senado, os impactos do imposto seletivo serão discutidos pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) às 14h do dia 09/10/2024, tendo como objetivo colaborar com o grupo de trabalho do senado na avaliação da reforma tributária.

Relembrando, o Imposto Seletivo é um novo tributo previsto na reforma tributária para entrar em vigor a partir de 2027, que vai incidir uma única vez sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e carros movidos à combustão, por exemplo.

Fonte: Senado Federal

 


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FEDERAL

Receita Federal prorroga prazo da Consulta Pública sobre as IN de Preços de Transferência

Conforme publicação no portal da Receita Federal, prorrogou o prazo da Consulta Pública sobre as Instruções Normativas de Preços de Transferências até o dia 15 de outubro.

Após a Consulta Pública, será editada uma minuta de Instrução Normativa sobre o tema, que irá regulamentar as transações com serviços intragrupo e o Acordo de Precificação Antecipada Unilateral (APA).

Conforme a notícia, os participantes da consulta também poderão fornecer comentários e sugestões a respeito da IN/RFB n. 2.161/2023 como também relatar eventuais dificuldades ou dúvidas na aplicação da norma e efetuar sugestões de pontos, que poderiam ser esclarecidos por meio de exemplos.

Fonte: Receita Federal

 

Receita Federal dá chance para 5,9 mil empresas ficarem em situação regular

Cerca de seis mil empresas podem se autorregularizar na nova fase da operação da Receita Federal “Fonte Não Pagadora”. Dessa forma, o próprio contribuinte paga o débito tributário, sem incluir no cálculo a multa que seria cobrada em uma fiscalização.

Conforme a notícia, nas outras vezes que essa medida foi utilizada, as autorregularizações alcançaram um total de R$ 1,37 bilhão. Em relação a quem recebeu notificação da Receita, o percentual de sucesso partiu de 13,3%, em 2021, para 54,77% em 2023 e 57,82% na primeira fase da operação deste ano.

Os contribuintes podem verificar se receberão alguma notificação por meio de acesso ao Portal e-CAC, na página da Receita Federal na internet, e o prazo para adesão ao programa de autoregulazação é dia 19 de novembro.

Fonte: Receita Federal

 

Receita Federal altera norma que disciplina o Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof)

A Instrução Normativa RFB n. 2.225/2024 alterou a Instrução Normativa RFB n. 2.126/2022. Dessa maneira, para usufruir dos benefícios do Recof, a empresa que realiza exclusivamente operações de renovação ou recondicionamento, manutenção ou reparo de aeronaves e de equipamentos e instrumentos de uso aeronáutico, deve prestar serviços a clientes sediados no exterior, contra pagamento em moeda estrangeira, no valor mínimo anual equivalente a US$ 5.000.000,00.

Também alterou o prazo de vigência do Recof, fazendo com que seja de 1 ano, prorrogável automaticamente por mais 1 ano, contado da data da liberação da mercadoria (desembaraço aduaneiro), constante da respectiva declaração de importação para admissão no regime ou da data de entrada, no estabelecimento da empresa beneficiária, da primeira aquisição de mercadoria no mercado interno admitida no regime. Ressaltamos que a norma entra em vigor na sua data de publicação, 30/09/2024.

Fonte: Diário Oficial da União

 

Governo Federal institui o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC)

Com a publicação da Lei n. 14.990/2024 , está instituído o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), destinado a constituir fonte de recursos para a transição energética a partir do uso do hidrogênio de baixa emissão de carbono.

O PHBC concederá crédito fiscal na comercialização de hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos no território nacional, observadas as diretrizes da citada Lei n. 14.990/2024, nos termos de regulamento, correspondente a crédito da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Fonte: Diário Oficial da União

 

Receita Federal revoga Instruções Normativas Conjuntas, cujos efeitos se exauriram no tempo

A Instrução Normativa Conjunta RFB/STN/SFC n. 5/2024 revogou as seguintes Instruções Normativas Conjuntas, cujos efeitos já não podem mais serem aplicados:

  • Instrução Normativa Conjunta SRF/STN/SFC n. 294/2003, que revoga a Instrução Normativa SRF/STN/SFC n. 23/2001 , que dispunha sobre a retenção de tributos e contribuições nos pagamentos efetuados a pessoas jurídicas por órgãos, autarquias e fundações da administração pública Federal; e
  • Instrução Normativa Conjunta RFB/STN n. 1.032/2010 , que altera a Instrução Normativa Conjunta SRF/STN n. 1/2001 , que dispunha sobre o pagamento de até 50% do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) com Títulos da Dívida Agrária (TDA).

A norma entrou em vigor na data da sua publicação, 30/09/2024.

Fonte: Diário Oficial da União

 

Receita Federal esclarece sobre o creditamento nos dispêndios com a emissão de laudo técnico

Por meio da Solução de Consulta Cosit n. 274/2024, a Receita Federal esclareceu que os valores gastos com a emissão de laudo técnico, elaborado por profissional habilitado, que efetua a inspeção da máquina ou equipamento a fim de garantir a segurança do trabalhador e do processo produtivo, em observância à Norma Regulamentadora nº 12 (NR-12), do Ministério do Trabalho e Emprego, podem ser considerados, para a pessoa jurídica que fabrica e instala máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e acessórios, insumos e, consequentemente, gerar créditos da não cumulatividade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

Fonte: Normas da Receita Federal

 


ESTADUAL

SP – Alterado o dispositivo sobre importação de mercadorias ou bens do exterior sem simular nacional

Conforme a publicação da Portaria SRE n. 68/2024, fica alterado o § 4º do art. 14 da Portaria CAT n. 24/2020 de forma que a comprovação de inexistência de similar nacional ou de insuficiência de produção nacional, poderá ser realizada mediante:

  • Apresentação de Resolução Camex em que conste relacionado o produto como tal;
  • Atestado emitido por órgão federal competente;
  • Atestado emitido por entidade representativa do setor produtivo com abrangência em todo o território nacional.

A norma entrou em vigor no dia de sua publicação, 30/09/2024.

Fonte: Sefaz/SP

 

SP – Disciplinada as disposições sobre o CT-e Simplificado

Conforme a publicação da Portaria SRE n. 69/2024, que entra em vigor no dia 01/10/2024, fica alterada a Portaria CAT n. 55/2009 , que disciplina sobre o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), para incorporar as disposições acerca do CT-e Simplificado no caso de haver diversos remetentes ou destinatários e um único tomador do serviço (Ajuste Sinief n. 46/2023).

Também revogou a Portaria CAT n. 121/2013 , que disciplinava a emissão de um único CT-e envolvendo diversos remetentes ou destinatários e um único tomador, nas prestações de serviço realizadas no estado de São Paulo.

O CT-e Simplificado, instituído pelo Ajuste Sinief n. 46/2023, objetiva simplificar a emissão de documentos fiscais, as operações intermunicipais e interestaduais com múltiplos remetentes ou destinatários. Dessa maneira, sendo utilizado quando a prestação de serviço de transporte intermunicipal ou interestadual envolver diversos remetentes, ou destinatários e único tomador de serviço.

Fonte: Sefaz/SP

 


NOTÍCIAS

Governo deve retirar urgência da regulamentação da reforma tributária

O governo deve retirar o regime de urgência do projeto de lei complementar de regulamentação da reforma tributária após o prazo para a votação da proposta acabar.

O projeto de regulamentação da reforma tributária passou a trancar a pauta do Senado a partir desta segunda-feira, 23/09/2024, tendo em vista que a data limite para que fosse votada, seguindo o regime de urgência, era até 22 de setembro. Pela reportagem, o governo trabalha para que o texto seja aprovado ainda neste ano no Senado, mas que a discussão pode ficar para o início do próximo ano. O esforço será para que, em novembro, após as eleições, os senadores possam se dedicar com afinco ao projeto para que ele seja aprovado antes do recesso, em dezembro.

Fonte: CNN

 

Disputas tributárias chegam a 75% do PIB e superam valor da B3

Conforme o Núcleo de Pesquisas em Tributação do Insper, as disputas entre contribuintes e Fisco no Brasil atingiram a casa dos R$ 5,7 trilhões em 2020. Esse total diz respeito a disputas administrativas e judiciais sobre cobrança de tributos envolvendo empresas e pessoas físicas nos municípios, nos estados e na União.

Em valores não corrigidos pela inflação, o montante saltou de R$ 4,9 trilhões em 2018 para R$ 5,4 trilhões em 2019. Ao mesmo tempo, o estoque federal teve um aumento de R$ 151 bilhões de 2019 para 2020.

Ainda de acordo com os pesquisadores responsáveis pelo levantamento, o julgamento de processos tributários federais demora, em média, 16 anos, considerando as esferas administrativa e judicial.

Fonte: CONJUR

 

Tributação das bets e a desproporcionalidade da taxa de fiscalização

Nota técnica elaborada pelo Banco Central do Brasil aponta que, ao longo de 2024, entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões mensais foram transferidos a empresas de apostas e jogos de azar. São cerca de 24 milhões de pessoas físicas, que realizaram ao menos uma transferência via Pix para tais empresas.

A nota também alerta que, ao menos, 5 milhões de beneficiários do programa Bolsa

Família gastaram cerca R$ 3 bilhões em apostas, com média de gastos por pessoa de R$ 100. Contudo, esse valor pode estar subestimado, pois o levantamento

do Banco Central apenas considerou os pagamentos via Pix.

Fonte: Valor Econômico

 


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